VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 358-362

Estudo anatômico das artérias coronárias em caprinos

Moura Junior, Paulo CésarVieira, Tiago Henrique MarçalVieira, Saulo Rodrigues CoceiraPinto Neto, João LeãoLeão, Carlos Eduardo SilvaLopes, Adalgizzia Kelly Mello e SilvaRuiz, Cristiane ReginaWafae, Gabriela CavalliniSilva, Nailton Cavalcante daWafae, Nader

A utilização de artérias coronárias de caprinos em pesquisas experimentais com objetivos de futuras aplicações em coronárias humanas motivou o interesse em verificar semelhanças ou diferenças morfológicas das artérias coronárias de caprinos com os citados na literatura para humanos. Foram utilizados 31 corações de caprinos SRD pesando de 76,5-107,7g fixados em formalina a 10 por cento. As artérias coronárias e seus ramos eram dissecados até as ramificações visíveis sob o pericárdio. A artéria coronária esquerda presente em todos os corações era única. Seu comprimento situou-se entre 8 mm e 17mm, terminava formando os ramos: interventricular paraconal e circunflexo (90,3 por cento) ou interventricular paraconal, circunflexo e angular (9,7 por cento). O ramo interventricular paraconal, presente em todos os corações era único. Seu comprimento variou de 80 a 140mm, emitia média de 12 ramos. O ventrículo direito recebia 49,5 por cento dos ramos e o ventrículo esquerdo, 50,5 por cento, dos ramos. Essa artéria podia terminar antes de atingir o ápice do coração (22,5 por cento), no próprio ápice (22,5 por cento) ou então passava pelo ápice e terminava no sulco interventricular subsinuoso (55 por cento). O ramo circunflexo era único, comprimento variou de 61 a 106mm, emitia média de 8,2 ramos. O ventrículo esquerdo recebia 53,4 por cento dos ramos e o átrio esquerdo, 46,6 por cento. Em todos os casos essa artéria chegava e ultrapassava a Crux cordis. A artéria coronária direita, presente em todos os corações, era única. Seu comprimento variou de 35 a 86mm, emitia a média de 8,6 ramos. O ventrículo direito recebia 56,1 por cento, dos ramos e o átrio direito 43,9 por cento. Em geral era a própria artéria que se comportava como ramo marginal direito. A artéria coronária direita não atingia a Crux cordis em 93,5 por cento. O ramo interventricular subsinuoso da artéria circunflexa podia ser: a) ramo longo ocupando a maior parte do sulco; b) ramo curto ...(AU)

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