VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 201-206

Mortalidade perinatal em cabritos no semi-árido da Paraíba

Medeiros, Josemar Marinho deTabosa, Ivon MacêdoSimões, Sara Vilar DantasNóbrega Júnior, Janduí Escarião daVasconcelos, Jackson Suélio deRiet-Correa, Franklin

As causas de mortalidade perinatal em cabritos foram estudadas de maio de 2002 a agosto de 2004. Em 118 cabritos necropsiados as causas de morte foram: infecção neonatal (50 por cento), distocia (12,71 por cento), complexo hipotermia/inanição (11,86 por cento), malformações (7,62 por cento), síndrome do cabrito mole (6,77 por cento) e abortos (1,69 por cento). Com relação ao momento da morte 1,69 por cento dos cabritos morreram antes do parto, 16,94 por cento durante o parto e 81,34 por cento após o nascimento. A alta ocorrência de infecções neonatais, distocias e hipotermia/inanição é provavelmente devido a fatores relacionados com erros no manejo sanitário, reprodutivo e nutricional. Artogripose dos membros anteriores foi a principal malformação observada. Este defeito é endêmico em rebanhos de caprinos no semi-árido do Brasil. A maioria das mortes ocorreu após o nascimento (25,42 por cento) e do quarto ao vigésimo dia de vida (38,98 por cento) sugerindo que o cuidado com os cabritos durante os primeiros 28 dias de vida é importante para melhorar as taxas de sobrevivência dos mesmos. (AU)

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