Autoimplante esplênico em cães: revisão de literatura
Oliveira, Raquel Cristine Alves da SilvaMarchioni, Gabriela GomesXavier, José Guilherme
O baço possui importantes funções, principalmente imunológicas e hematológicas, despertando o interesse em sua manutenção quando uma esplenectomia total é inevitável. O autoimplante esplênico surge como única alternativa para manter essas funções, sendo uma cirurgia de fácil e rápida realização, mas pouco difundida no meio veterinário. A técnica do autoimplante consiste na fragmentação do tecido esplênico e inserção no grande omento, que tem sido considerado o melhor sítio de implantação. Em grande parte dos estudos, o enxerto regenera macroscopicamente e microscopicamente e apresenta funcionalidade. A avaliação da atividade esplênica é realizada através de exames indiretos e cintilografia, que podem demonstrar a função do baço autoimplantado. Essa técnica impede em parte as complicações que ocorreriam em um paciente esplenectomizado, destacando-se a suscetibilidade às infecções após a esplenectomia.(AU)