VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 363-370

Influence of spawning procedure on gametes fertilization success in Salminus hilarii Valenciennes, 1850 (Teleostei: Characidae): Implications for the conservation of this species

Honji, Renato MMello, Paulo HAraújo, Bruno CRodrigues-Filho, Jandyr AHilsdorf, Alexandre W. SMoreira, Renata G

A reprodução artificial e fertilização dos gametas foram avaliados em reprodutores selvagens e de cativeiro de Salminus hilarii. Reprodutores selvagens e de cativeiro foram induzidos artificialmente à reprodução utilizando hipófise de carpa. Quatros grupos foram considerados: Grupo 1 (G1), peixes capturados na natureza, mantidos por três anos nas mesmas condições de reprodutores de cativeiro e desovados naturalmente; Grupo 2 (G2), reprodutores nascidos e criados em cativeiro e desovados naturalmente; Grupo 3 (G3), reprodutores selvagens que foram extrusados manualmente para a coleta de gametas e fertilização a seco; e Grupo 4 (G4), com machos e fêmeas domesticadas, também extrusados manualmente. Oócitos, ovos e larvas foram amostrados em diferentes intervalos de tempo ao longo do desenvolvimento embrionário. A absorção do saco vitelínico ocorreu aproximadamente 24-29 h após a eclosão. Vinte e seis h após a eclosão, as larvas abriram a boca. O canibalismo foi identificado apenas 28-30 h após a eclosão. Não houve diferença morfológica no desenvolvimento embrionário entre todos os grupos. O número de ovos liberados por grama de fêmea foi: G1: 83,3 ± 24,5 e G2: 103,8 ± 37,4; embora, o sucesso na fertilização tenha sido menor no G2 (42,0 ± 6,37 por cento) em comparação com G1 (54,7 ± 3,02 por cento) (P = 0,011). A extrusão manual dos oócitos não foi bem sucedida e a taxa de fertilização foi zero. A reprodução em cativeiro desta espécie é viável, mas é necessário um melhor manejo dos reprodutores para aumentar as taxas de fertilização, visando a obtenção de uma melhor produção de alevinos para os programas de repovoamento.(AU)

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