VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 294-300

Emprego do sufentanil em cães pré-tratados com levomepromazina e anestesiados pela cetamina

Nunes, NewtonFerro, Patricia CristinaNishimori, Celine TiePaula, Danielli Parrilha deSantos, Paulo Sérgio Patto dosCarareto, RobertaConceição, Elaine Dione Venêga daBergara, Andréa Felicio

O objetivo deste estudo foi avaliar as possíveis alterações cardiorrespiratórias provenientes da administração de sufentanil, em cães pré-tratados com levomepromazina e anestesiados pela cetamina. Para tanto, foram utilizados 16 cães adultos, distribuídos em dois grupos, denominados de GS e GP. Aos animais do GS, foi administrada levomepromazina (1mg/kg, IV). Decorridos 15 minutos, administrou-se cetamina (15mg/kg, IM) e após 10 minutos, sufentanil (1µg/kg, IV). Nos animais do GP foi empregada a mesma metodologia, substituindo-se o sufentanil por solução fisiológica a 0,9% (placebo). As observações das variáveis tiveram início imediatamente antes da aplicação dos fármacos (M0), 15 minutos após a administração da levomepromazina (M15), 10 minutos após a administração da cetamina (m25) e 10 minutos após a administração do sufentanil, no GS ou placebo, no GP (M35). As demais medidas foram efetuadas a intervalos de 10 minutos após M35, durante 20 minutos (M45 e M55, respectivamente). Foram estudados os seguintes parâmetros: freqüência cardíaca (FC); pressões arteriais sistólicas (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM); freqüência respiratória (f); saturação de oxi-hemoglobina (SpO₂); concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCIO₂) e temperatura retal (TR). A avaliação estatística das variáveis foi efetuada por meio de análise de perfil a 5% de probabilidade. A análise dos resultados permitiu concluir que o sufentanil altera a função cardiovascular, por diminuí-la; prejudica a ventilação e determina discreta influência sobre a temperatura retal(AU)