VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 180-184

Avaliação da qualidade microbiológica de alface americana in natura e minimamente processada, comercializada no município de Santo André, SP

Cavalcante, Daniel AugustoLeite Júnior, Bruno Ricardo de CastroTribst, Alline Artigiani LimaCristianini, Marcelo

Este trabalho avaliou a qualidade microbiológica de alfaces in natura e minimamente processadas comercializadas no mercado de Santo André, SP. Um total de 30 amostras, sendo 15 in natura e 15 minimamente processadas foi avaliado quanto à determinação do número mais provável de coliforrnes totais, termotolerantes, enumeração de estafilococos coagulase positivo, pesquisa de Salmonella sp. e Escherichia coli 0157:H7, contagem de micro-organismos aeróbios mesófilos, Enterobacteriaceae e bolores e leveduras. As contagens médias obtidas para alface in natura foram de 3,59Iog(NMP.g-1) para coliformes termotolerantes, 4,85 log(UFC.g-1) para estafilococos coagulase positiva, 4,75 log(UFC.g-1) para aeróbios mesófilos, 3,94Iog(UFC.g-1) para Enterobacteriaceae e 3,38Iog(UFC.g-1) para bolores e leveduras. Para alface minimamente processada as contagens de coliformes termotolerantes e estafilococos coagulase positiva foram 1 e 2, ciclos logaritmos menores, respectivamente, enquanto que as contagens de aeróbios mesófilos, micro-organismos da família Enterobacteriaceae e bolores e leveduras foram similares para os dois produtos. A avaliação dos resultados mostraram níveis similares de contaminação da alface in natura para alface minimamente processada, exceto com relação ao nível de estafilococos coagulase positiva. Além disso, todas as amostras avaliadas estavam em desacordo com a legislação vigente por apresentarem contagem de coliformes termo tolerantes acima dos padrões. Estes resultados mostraram que as alfaces minimamente processadas comercializadas no município de Santo André, SP apresentaram baixa qualidade microbiológica o que ratifica a necessidade da adoção de boas práticas agrícolas para minimizar os riscos de transmissão de patógenos e ofertar produtos seguros ao consumidor. (AU)