Adição de herbicidas inibidores da Protox ao glifosato na dessecação de Urochloa brizantha BRS "Piatã"
Firmani, José FlavioShibayama, Luan Júnior KatsuitiSteidle, João Endi ConsaniBovo, Rubia FernandaGomes, Diego GenuárioOliveira, Halley CaixetaDalazen, Giliardi
Plantas do gênero Urochloa são adotadas como cultura de cobertura e a dessecação é fundamental para implantação das culturas subsequentes. Aqui, avaliamos a dessecação de Urochloa brizantha BRS "Piatã" por meio do uso de glifosato associado a diferentes inibidores da protoporfirinogênio oxidase (PROTOX). Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial (2x5+1), sendo constituídos por duas doses de glifosato de 900 e 1800 g e.a.ha-1 (D1 e D2) associado ou não à carfentrazone-ethyl (20 g i.a.ha-1), flumioxazin (20 g i.a.ha-1), saflufenacil (35 g i.a.ha-1) e tiafenacil (70 g i.a.ha-1), além do tratamento controle (sem herbicidas). O estudo foi conduzido em Alvorada do Sul (ALV) e Londrina (LDN), ambos no estado do Paraná, Brasil. Sete dias após a aplicação dos tratamentos (DAT) o índice de clorofilas foi mensurado, enquanto a porcentagem de injúria tecidual foi avaliada pela escala visual (0-100) aos 7, 14, 21 e 28 DAT. Ao final do experimento foram mensuradas a massa fresca e seca da parte aérea, e porcentagem de água (%H2O) no tecido. Para o experimento em ALV, glifosato D2 + flumioxazin atingiu 68,7% deinjúria. A porcentagem de água foi reduzida em todos os tratamentos em relação ao controle, sendo que a D2 propiciou maior redução. Por outro lado, em LDN, não foi observada diferença entre os tratamentos com ou sem inibidores da PROTOX. A porcentagem de água confirmou o resultado obtido pela escala visual, em que a D2 de glifosato resultou em média 90,5% de controle aos 28 DAA, 9,5% maior que a D1. Em ambos os experimentos, a mistura de glifosato com flumioxazin merece destaque pois acelerou a cinética de mortalidade das plantas. A D2 foi mais eficaz em controlar as plantas (em média 8,5% maior que a D1).
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