VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 71-79

Nitrogênio orgânico e químico na cultura da alface

Lobo, Thomaz FigueiredoGrassi Filho, HelioBiudes, Eliana Pigozzi

Os resíduos orgânicos podem serem aproveitados para substituir os fertilizantes químicos, tendo em vista que estes resíduos apresentam todos os nutrientes essenciais para as plantas e melhorando as características físicas, químicas e biológicas do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência na aplicação de nitrogênio orgânico e químico na nutrição e produção da alface. Este experimento foi conduzido na casa de vegetação com vaso de capacidade de 5 litros. O delineamento experimental foi realizado em blocos casualizados constituídos por seis tratamentos e cinco repetições em dois ciclos de cultivo da alface crespa da variedade Lucy Brown, assim definido: T0 –sem adubação nitrogenada; T1 -0,54 g de N (ureia) por planta dividida em três vezes (7, 14 e 28 dias de transplante), T2 -0,27 g de N (Composto orgânico) e 0,27 g de N (ureia) dividido em três vezes por planta (7, 14 e 28 dias de transplante); T3 -0,54 g de N (composto orgânico) por planta; T4 -0,81 gde N (composto orgânico) por planta; T5 -1,08 g de N (composto orgânico) por planta. Os tratamentos T1, T2 e T3 representam 100% da recomendação de N pela alface e os tratamentos T4 e T5 representam 150 e 200%, respectivamente. Na produção do primeiro ciclo da alface os tratamentos T4 e T5 que receberam maiores quantidades do composto orgânico, apresentaram uma produção de massa verde superior aos demais tratamentos. No segundo ciclo da alface todos os tratamentos que receberam a adubação orgânica obtiveram uma produção de massa verde superior que os tratamentos que não foram adubados com o composto.(AU)

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