Tratamento hidrotérmico no controle da podridão-mole em batatas e suas alterações nas características pós-colheita
Rodrigues, Rhayf Eduardodos Santos, Marilia AssisMegguer, Clarice AparecidaSilveira, Heitor da SilvaFelippe, Raphaela
Diversas estratégias tem sido alvos de estudos para controle de podridão-mole em batatas, porém em muitos casos baseiam em métodos que mesmo apresentando resultados promissores, demandam um alto investimento, além da dificuldade de serem aplicados em grandes volumes, o que torna o emprego do tratamento hidrotérmico uma alternativa interessante. Objetivou-se com este estudo avaliar a influência de diferentes temperaturas de imersão empregadas no tratamento hidrotérmico na qualidade pós-colheita dos tubérculos tratados. O experimento foi conduzido seguindo um delineamento inteiramente casualizado com cinco temperaturas de imersão: controle, 40, 50, 60 e 70 °C, e cinco períodos de armazenamento: 0, 5, 10, 15 e 20 dias. A determinação da qualidade pós-colheita foi realizada por meio da avaliação de firmeza de polpa, pH, acidez titulável (% ácido cítrico) e teor de sólidos solúveis (°Brix). Ao longo do período de armazenamento os tubérculos com sintomas de podridão-mole foram contabilizados e descartados. A temperatura de imersão causou modificações nos parâmetros de firmeza de polpa, acidez titulável e no teor de sólidos solúveis. Os tubérculos submetidos a temperatura de imersão de 70 °C foram todos eliminados no 5° dia de avaliação. A imersão de batatas na temperatura de 40 °C foi a que se mostrou mais eficiente em reduzir o aparecimento de podridão mole, mantendo ainda as características físico-químicas dos tubérculos tratados pelo período de armazenamento de 20 dias.(AU)
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