Crescimento inicial e resposta estomática de milho pipoca sob estresse salino
Cruz, Rayane Monique Sete daJesus, Renan Almeida deSouza, Meire Pereira Ferrari deCagnini, CarolineSabec, Giuliana ZardetoSavoldi, Thais LoranaSouza, Silvia Graciele Hulse de
A salinidade se destaca como um problema de grande importância, pois pode limitar o desenvolvimento e a produção agrícola. O estresse salino em plantas pode afetar o seu metabolismo, além de estimular o acúmulo de osmólitos. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o crescimento, mudanças fisiológicas e estomáticas de plantas de milho pipoca submetidas ao estresse salino. O experimento foi inteiramente casualizado, com 6 vasos por tratamento, conduzido em câmera de crescimento e irrigadas com NaCl nas concentrações de 0, 100 e 200 mM por 15 dias. As concentrações de 100 mM e 200 mM de NaCl, ocasionaram reduções significavas na altura e massa fresca da parte aérea e raízes. Observamos um aumento do dano na membrana plasmática e consequentemente uma redução no teor relativo de água nas folhas, devido às mudanças ocorridas na atividade osmótica. Além disso, houve o acúmulo de prolina, aumento no teor de clorofila e um aumento significativo no número de estômatos na superfície abaxial, assim como uma redução do tamanho dos estômatos. As plantas apresentaram um conjunto de alterações morfológicas e fisiológicas que são um mecanismo de defesa contra os efeitos da salinidade. Nossos resultados demonstraram que essas características contribuíram para uma notável tolerância à salinidade, pois possuem um importante papel protetor contra os diferentes estresses ambientais.(AU)
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