VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 20-29

Concentrações de AIB (ácido indolbutírico) e BAP (6-benzilaminopurina) na estaquia de jamboleiro (Syzygium cumini (L) Skeels)

Silva, Marcieli daOliveira, Lucas SilvaRadaelli, Juliana CristinaCastro, Juliana Dias deWagner Júnior, Américo

O objetivo com o trabalho foi testar diferentes concentrações de Ácido indol-3-butírico e Benzilaminopurina na propagação do jamboleiro por estacas. As estacas lenhosas foram adquiridas de plantas com aproximadamente 15 anos e padronizadas com 12 cm de comprimento, diâmetro de aproximadamente 1,0 cm e duas lesões superficiais na parte basal, em lados opostos, retirando-se porção da casca com cerca de 0,5 cm de largura por 2,5 cm de extensão, tendo ápice cortado em bisel. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com arranjo fatorial 3×3 [Ácido indol-3-butírico (AIB) × Benzilaminopurina (BAP)], com 4 repetições, considerando-se o uso de 20 estacas por parcela. As concentrações de Ácido indol-3-butírico utilizadas foram 0, 5000 e 10.000 mg L-1e de Benzilaminopurina 0, 250 e 500 mg L-1. As aplicações das soluções foram por imersão de 10 segundos na base das estacas e acondicionadas em canteiro de areia. Após 120 dias foram analisadas as características percentual de enraizamento e de estacas com calos, número e comprimento de brotações primárias, número e comprimento de raízes. A porcentagem de enraizamento apresentou maior resultado utilizando-se 5.000 mg L-1de Ácido indol-3-butírico. Já o uso de 10.000 mg L-1de AIB proporcionou menor porcentagem de enraizamento, além de maior número de estacas mortas. O uso do Benzilaminopurina não foi satisfatório para o enraizamento de estacas de jamboleiro, já que não proporcionou aumento no enraizamento, no número de raízes e no tamanho médio das raízes. O uso de até 5000 mg L-1 de AIB sem aplicação de BAP, foi o mais indicado para propagação de jamboleiro por estaquia.(AU)

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