VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 16-29

Estoque de carbono do solo em sistemas vegetais com manejo agrícola diferenciado no Oeste Paulista

Rigolin, Isabela MaregaSantos, Carlos Henrique dosCalonego, Juliano CarlosTiritan, Carlos Sergio

Este trabalho teve como objetivo verificar o teor de matéria orgânica de um Argissolo Vermelho distroférrico sob diferentes sistemas de manejo de culturas agrícolas, bem como o reflexo direto destes sistemas sobre o teor de matéria orgânica, o estoque de carbono orgânico e a densidade do solo.O experimento foi conduzido na Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), em Presidente Prudente-SP. Os sistemas de manejo foram selecionados de acordo com o histórico de uso das áreas: MN-área de mata nativa; EUC-área de eucalipto; SSD-área manejada no sistema de semeadura direta; PSTI–área de pastagem de Panicum maximum cv. Mombaça manejada com irrigação; PST–área de pastagem de Urochloa brizanthas em manejo específico. O delineamento experimental foi caracterizado como inteiramente casualizado, estruturado em parcelas subdivididas, onde as parcelas foram constituídas pelos sistemas de manejo e as subparcelas foram representadas pelas profundidades (0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm) de solo amostrado nas entrelinhas de plantio. Após a coleta, as amostras foram transportadas para o laboratório para a determinação do teor de matéria orgânica (MOS) e carbono orgânico (COS), densidade aparente (Ds) e cálculo do estoque de carbono total do solo (ECOT) com base na massa equivalente de solo. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste de comparação de médias ao nível de 5% de probabilidade. A retirada da vegetação nativa proporcionou aumento da Dse a redução da MOS e do ECOT do solo. Os diferentes sistemas de manejo de culturas agrícolas não melhoraram os valores dos atributos Ds e MOS. O manejo de culturas em SSD apresentou maior ECOT na profundidade de 20-40 cm.(AU)

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