VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 38-42

Comparação entre o uso do efeito macho associado ou não ao uso de progestágeno no desempenho reprodutivo de ovelhas deslanadas criadas no municipio de Serra Talhada PE

o Rosas dosTorres, Paula BarbosaNunes, Osório Leite de Souza de BezerraCoelho, Edilma RamosBarros, Gustavo Ferraz Nogueira Pinheiro de

Este trabalho teve como objetivo comparar o uso do efeito macho as­sociado ou não ao uso de progestágeno sobre o desempenho reprodutivo de ovelhas deslanadas cíclicas sem cria ao pé criadas em regime semi-intensivo no Município de Serra Talhada em Pernambuco. Foram utilizadas fêmeas plurípa­ras SRD (n=20) com idade entre 24 a 72 meses e um reprodutor da raça Santa Inês com idade de 18 meses. As fêmeas foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos. No Grupo I (n=10), colocadas junto ao reprodutor, para terem seu estro sincronizado somente pelo efeito macho. No Grupo II (n=10), as fêmeas foram previamente submetidas ao uso de 0,33g de progesterona carreados por um dispositivo vaginal durante 11 dias e depois expostas ao efeito macho pelo reprodutor no mesmo piquete e ao mesmo tempo que o GI. Os dados de estro e prenhez foram avaliados pelo teste do Qui-quadrado ao nível de significância de 5%. Após uma estação de monta de 45 dias, a taxa de estro no GI foi de 70%, com 30% das fêmeas apresentando um segundo e terceiro estro. No GII, a taxa de estro foi de 50% com apenas 10% apresentando um segundo estro. A taxa de prenhez no GI foi de 90% e no GII foi de 100%, não havendo diferença sig­nificativa nas taxas de estro e prenhez entre os grupos testados (P>0,05). Esses dados permitem concluir que o efeito macho como mecanismo sincronizador de estro pode ser utilizado sem a necessidade de progestágenos. (AU)

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