Morfofisiologia e produção de algodão naturalmente colorido sob estresse salino e aplicação foliar de ácido salicílico
Fatima, Reynaldo Teodoro deSoares, Lauriane Almeida dos AnjosLima, Geovani Soares deNóbrega, Jackson SilvaFerreira, Jean Telvio AndradePaiva, Francisco Jean da SilvaRoque, Iara AlmeidaGheyi, Hans Raj
RESUMO: O cultivo do algodoeiro naturalmente colorido é uma alternativa para agregar valor à cotonicultura da região nordeste do Brasil, porém se torna necessário a adoção de estratégias capazes de atenuar os efeitos do estresse salino, cada vez mais comum nesta região. Neste sentido, objetivou-se no presente estudo avaliar a morfofisiologia e os componentes de produção do algodoeiro naturalmente colorida cv. BRS Jade irrigado com água salina e aplicação foliar de ácido salicílico. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 5 × 5, referentes a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,8; 3,3; 4,8 e 6,3 dS m-1) e cinco concentrações de ácido salicílico - AS (0; 1,5; 3,0, 4,5 e 6,0 mM), com três repetições. A irrigação com água de até 6,3 dS m-1 não ocasionou perdas superiores a 10% na morfofisiologia do algodoeiro colorido. A aplicação de ácido salicílico na concentração 6,0 mM elevou a taxa de assimilação de CO2, mas afetou negativamente o acúmulo de fitomassa, a massa de algodão em pluma, a fitomassa seca de brácteas e número total de capulhos do algodoeiro colorido cv. BRS Jade. O ácido salicílico não mitigou os efeitos do estresse salino na morfologia e produção de pluma de algodoeiro naturalmente colorido cv. BRS Jade aos 100 dias após a semeadura.
Texto completo