Toxicidade e atividade residual de inseticidas no controle de Palpita forficifera (Lepidoptera: Crambidae)
Scheunemann, TiagoKrüger, Alexandra PeterPadilha, Aline CostaPazini, Juliano BastosNava, Dori EdsonBernardi, Daniel
RESUMO: Palpita forficifera Munroe é a principal praga dos olivais no Brasil. No presente estudo, avaliou-se a toxicidade de nove inseticidas sobre as fases de ovos e lagartas de 1º e 3º ínstares de P. forficifera e a atividade residual dos inseticidas quando aplicados sobre oliveiras para lagartas de 3º ínstar. Em bioensaios de imersão, ovos de P. forficifera imersos em soluções inseticidas contendo acetamiprida (Mospilan™ 200SP), clorpirifós (Pyrinex™ 480EC) e fosmete (Imidan™ 500WP) proporcionaram mortalidade embrionária de 100%. Esses inseticidas, juntamente com clorantraniliprole (Altacor™ 350WG), lufenuron (Match™ 50EC), novaluron (Rimon™ 100EC), espinetoram (Delegate™ 250WG) e zeta-cipermetrina (Mustang™ 350EC) proporcionaram mortalidade > 90% de lagartas de 1º ínstar. O inseticida à base de Bacillus thuringiensis (Dipel™ SC) proporcionou mortalidade > 90% das lagartas de primeiro ínstar de P. forficifera e 77% mortality for 3rd instar larvae. Em relação tempo letal (TL50), clorpirifós, fosmete, espinetoram e zeta-cipermetrina apresentaram a maior toxicidade para lagartas de 1º (LT50 ≈ 5 h) e 3º instar (LT50 ≈8 h). No entanto, o inseticida clorantraniliprole acarretou uma atividade residual de até 49 dias após a aplicação. Entretanto, até os 35 dias, o acetamiprida, espinetoram e fosmete proporcionaram mortalidade de lagartas > 80%. Acetamipride, B. thuringiensis, clorantraniliprole, clorpirifós, lufenuron, fosmete, spinosade e zeta-cipermetrina são opções viáveis para o manejo de P. forficifera.
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