Prevalência das condenações de carcaças de suínos por doenças respiratórias e fatores de risco associados
Mengatto, Tatiane ParolinPeripolli, VanessaOliveira Junior, Juahil Martins deBianchi, IvanRosa, Maria EduardaSchwegler, ElizabethTavares, JuliaMoreira, Fabiana
RESUMO: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de condenações de carcaças de suínos por doenças respiratórias no abate e associá-las a fatores de risco climáticos e relacionados agranja. O estudo compreendeu uma análise retrospectiva de dados de 156 propriedades de crescimento e terminação de suínos por um período classificado em ano 1 (outubro/2016 a setembro/2017) e ano 2 (outubro/2017 a setembro/2018), bem como as condições climáticas classificadas em estação seca e estação chuvosa. Também foi analisado o impacto dos fatores de risco sobre as condenações, como os índices de produção das granjas. As condenações de carcaças de suínos foram maiores durante a estação seca, com pleurite úmida respondendo por 60,38 % das condenações (P < 0,0001). Além disso, as condenações de carcaças foram maiores no ano 2 em comparação com o ano 1 (P < 0,0001). As carcaças condenadas por pleurite seca foram liberadas para consumo, e as carcaças condenadas por pleuropneumonia foram destinadas para gordura (P < 0,0001). Leitões de duas ou mais origens em relação à origem única e menor plano de limpeza e desinfecção foram responsáveis pelo maior número de carcaças de suínos condenados. Condições climáticas, número de procedências de leitões, plano de limpeza e desinfecção estão associados às taxas de prevalência de condenação de carcaças de suínos por doenças respiratórias no abate.
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