Produção e qualidade bromatológica de consórcios de forrageiras de estação fria

Plodoviski, Daniel CorrêaPereira, Everton Luiz CarneiroSidor, Fernando de SouzaSouza, André Martins deBaldissera, EllenHuçalo, LeonardoPinto, Dayana Rochinski da SilveiraNeumann, Mikael

RESUMO: O presente trabalho objetivou avaliar a produção de biomassa seca, a composição morfológica, o valor nutricional e a degradação ruminal da forragem de diferentes consórcios de cultivares e espécies de forrageiras de estação fria, colhidas em estádio de pré-florescimento e grão farináceo. Os materiais avaliados consistiam em combinações de aveia preta (Avena strigosa Schereb.), aveia branca (Avena sativa L.) e centeio (Secale cereale L.). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x2, sendo quatro pastagens: ABT+APP- aveia branca cv. GMX Tambo + aveia preta cv. GMX Picasso; ABT- aveia branca cv. GMX Tambo; APB+APP - aveia preta cv. GMX Bagual + aveia preta cv. GMX Picasso; ABT+CT - aveia branca cv. GMX Tambo + centeio cv. Temprano, associado a dois momentos de colheita: pré-florescimento e grão farináceo, com quatro repetições. Os diferentes consórcios foram superiores em composição física da planta e consequentemente em composição química e degradação ruminal da matéria seca quando colhidos em estádio de pré-florescimento, frente ao estádio de grão farináceo. Dentre as diferentes combinações de forrageiras, o consórcio composto por 90% de Aveia branca GMX Tambo e 10% de Aveia preta GMX Picasso apresentou menor participação de colmo, porém não diferiu das demais forrageiras de forma combinada ou solteira, em relação à composição física e bromatológica, bem como na degradação ruminal da matéria seca. O estádio de pré florescimento apresentou características bromatológicas mais desejáveis à alimentação animal, associado a uma produção por área semelhante ao estádio de grão farináceo.