Crescimento de Pinus taeda L. nos primeiros anos após desbaste alto
Heberle, ThailaStepka, Thiago FlorianiDobner Júnior, MárioNicoletti, Marcos Felipe
RESUMO: Devido a importância do manejo do Pinus taeda para obtenção de diversos produtos, observar o crescimento e resposta logo após as primeiras intervenções pode identificar o momento ideal para o desbaste. Esse trabalho objetiva analisar os resultados dos primeiros anos após duas intervenções em plantios de Pinus taeda, considerando sete intensidades de desbaste seletivo alto, além de um tratamento controle sem desbaste. Foram avaliados o número de árvores, área basal e diâmetros dominantes entre a idade de quatro anos até 10 anos. Os dados de diâmetro dominante foram comparados estatisticamente pelo teste de Scott-Knott a 95% de probabilidade. Com desbastes leves nos primeiros a floresta atingiu área basal próxima de 50 m2ha-1 e 25 cm de diâmetro dominante aos 10 anos. Desbastes com intensidades moderadas, apresentaram valores de área basal com cerca de 45 m2ha-1 e até 30 cm de diâmetro dominante aos 10 anos. Já desbastes pesados atingem valores de área basal próxima de 35 m2ha-1 e até 35 cm de diâmetro dominante na referida idade. Para as intensidades de desbastes leves o valor de área basal que representa o maior incremento em volume é próximo de 45 m2ha-1 na idade entre quatro e cinco anos, para os tratamentos moderados e pesados esse valor foi atingido entre os cinco e seis anos, com 41 m2ha-1 e 31 m2ha-1. O manejo moderado permite que a floresta continue se desenvolvendo em áreas basais mais altas e possibilitando atrasar um pouco a próxima intervenção, sem influenciar na queda do incremento.
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