A suplementação de ácido guanidinoacético melhora o desempenho de leitoas durante a gestação e lactação
Silva, Kariny Fonseca daPanisson, Josiane CarlaSoares, Marcos HenriqueMendonça, Ingrid Barbosa deOliveira, Simone Gisele deAraújo, Wagner Azis Garcia deSanglard, Demerson ArrudaRademacher-Heilshorn, MeikeBrand, Henrique GastmannIuspa, Maria Aparecida MeloMaiorka, AlexSilva, Bruno Alexander Nunes
RESUMO: O objetivo deste estudo foi avaliar a suplementação dietética do ácido guanidinoacético (GAA) durante a gestação e lactação de matrizes hiperprolíficas quanto ao desempenho reprodutivo, perfil de aminoácidos do leite e desempenho dos leitões na maternidade. Um total de 53 matrizes foram distribuídas entre dois tratamentos (dieta Controle (CON) e dieta COM + 1,0 g/kg de GAA (GAA)) em um desenho experimental totalmente aleatorizado durante a fase de gestação, com 27 e 26 animais, respectivamente. Durante a fase de lactação, de acordo com os tratamentos anteriores e o uso ou não de GAA nas dietas, as matrizes foram distribuídas em um desenho fatorial 2 x 2. As matrizes foram alocadas aleatoriamente em quatro tratamentos: uma dieta controle durante a gestação e lactação (CON-CON); uma dieta controle durante a gestação e GAA durante a lactação (CON-GAA); GAA durante a gestação e dieta CON durante a lactação (GAA-CON); e GAA durante a gestação e lactação (GAA-GAA). O número de matrizes por tratamento foram de 13, 14, 13 e 13, respectivamente. A suplementação com GAA para matrizes melhorou as características reprodutivas e tendeu a aumentar o número total de leitões nascidos vivos (P = 0.059). O uso de GAA durante a lactação aumentou a produção diária de leite ao longo dessa fase (P = 0.001) e melhorou o conteúdo de aminoácidos do leite no 7º dia de lactação (P < 0.05). Consequentemente, a suplementação com GAA na gestação e lactação impactou no desempenho da lactação em matrizes de primeiro parto, melhorando o ganho de peso diário da leitegada e dos leitões (P = 0.005), assim como os pesos de desmame da leitegada e dos leitões (P = 0.05). Em conclusão, o uso de GAA melhorou o desempenho reprodutivo de matrizes jovens.
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