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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1-9

Teste de polarização fluorescente, duas versões de imunoensaio enzimático indireto e imunoensaio competitivo para diagnóstico de brucelose em búfalos vacinados (Bubalus bubalis)

Martinez, Diana ElinaAguirre, NerinaCipolini Galarza, María FabianaTorioni de Echaide, Susana Marta

O ensaio de polarização de fluorescência (FPA), duas variantes (V) do ensaio imunoenzimático indireto (I-ELISA) e o ensaio imunoenzimático competitivo (C-ELISA), foram avaliados em búfalos para detectar anticorpos contra Brucella spp. O V1 do I-ELISA os identifica através do IgG monoclonal (M23) anti-bovino (I-ELISAM23) e o V2 ​​através da Proteína A / G (I-ELISA-A / G). Amostras de soro de 862 búfalos (Bubalus bubalis) do Nordeste da Argentina (NEA) foram analisadas usando o teste de fixação do complemento (CFT) como referência. A análise Receiving Operator Characteristic (ROC) definida pela área sob a curva (AUC) determinou os pontos de corte, sensibilidade (Se) e especificidade (Sp) de cada teste. A CFT identificou 107 soros positivos e 755 soros negativos. Os melhores valores de AUC (0.986), concordância com CFT (96.3%) e kappa (0.843) foram obtidos pelo teste I-ELISA A / G. Este ensaio mostrou a maior Se (95.33%) e C-ELISA a maior Sp (97%). O FPA falhou em medir os anticorpos em 23 (2,65%) amostras de soro devido à falha na leitura. O I-ELISA M23 provou ser ineficaz para o diagnóstico de brucelose em soros bubalinos. Os quatro testes sorológicos mostraram pontos de corte inferiores aos padronizados para bovinos. Em conclusão, I-ELISA A / G, C-ELISA e FPA com suas limitações seriam técnicas eficazes para o diagnóstico de brucelose em búfalos no NEA, exigindo um ponto de corte adequado para garantir seu desempenho máximo nesta espécie.(AU)

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