VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1-7

Resgate vegetativo de Cedrela fissilis Vell. por enraizamento de estacas de brotos epicórmicos e de copa

Santos Junior, Cezário Ferreira dosRech, Tássio DreschNavroski, Marcio CarlosBoff, PedroBoff, Mari Inês Carissimi

Cedrela fissilis é uma espécie de grande diversidade genética, com baixa densidade populacional florestal, de propagação seminal, que apresenta dificuldade de ser propagada vegetativamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o regate e propagação vegetativa a partir do enraizamento de estacas de origem epicórmicas e de copa de C. fissilis. Para isso, a brotação epicórmica foi avaliada 52 dias após o anelamento completo e semianelamento nas alturas de 20 e 40 cm, e tratamento sem anelamento, durante primavera (2018), verão (2018) e outono (2019). Foram avaliados: sobrevivência das árvores (%), brotação (%), número, comprimento (cm) e diâmetro (mm) de brotos. A estaquia utilizou brotos epicórmicos de primavera, divididos em duas categorias: estacas com 10 cm colocadas verticalmente em covas e estacas de 5 cm colocadas horizontalmente em sulcos. Brotos de copa foram coletados no verão, cortados em estacas apicais e intermediárias (15 cm). Após 60 dias avaliou-se das estacas: sobrevivência (%), enraizamento (%), calos (%), número médio e comprimento de raízes (cm). Os resultados apresentam que apenas o anelamento completo formou brotos (média >67%), sem diferença entre a altura 20 e 40 cm, com maior número de brotos durante a primavera. As estacas de brotos epicórmicos, plantadas verticalmente em covas, apresentaram a maior porcentagem de enraizamento (44%) que estacas plantadas horizontalmente em sulcos (17%). Estacas de copa obtiveram enraizamento desconsiderável (apicais - 2%; intermediárias - 0%). As épocas de anelamento influenciam no número de brotos epicórmicos e seu uso como estacas foi mais eficiente no enraizamento.(AU)

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