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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Suplementação oral de probióticos sobre o desempenho e histo-morfologia intestinal de leitões lactentes

Haupenthal, Lisandro AlfredoCaramori Júnior, João GarciaCorrêa, Gerusa da Silva SallesSilva, Bruno Alexander Nunes

Avaliou-se o efeito da suplementação oral de probióticos em forma líquida em leitões lactentes (2 aos 19 dias de idade), de linhagem pura Large White e cruzamento Landrace e Large White, sobre ganho de peso diário, consumo de ração, incidência de diarreia e características morfo-histológicas da mucosa do intestino delgado, altura, largura e perímetro das vilosidades e profundidade das criptas. Um total de 276 leitões foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com arranjo fatorial 2 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de duas linhagens genéticas, 130 leitões Large White puros e 146 leitões provenientes do cruzamento das raças Landrace e Large White, duas combinações distintas de microrganismos, bactérias probióticas ou combinação de levedura e bactérias probióticas e um grupo controle alimentado com uma dieta basal, sem adição de antibióticos e promotores de crescimento. A suplementação com probióticos aumentou o ganho médio de peso diário de leitões lactentes (P=0,02), independente da linhagem, e não influenciou (P>0,10) o consumo médio diário de ração. O cruzamento das raças Landrace e Large White apresentou maior consumo médio diário de ração (P=0,03). Não houve diferença significativa na incidência de diarreia (P>0,10) entre os tratamentos. A histo-morfometria intestinal não foi significativamente diferente entre as linhagens genéticas (P>0,10). Os leitões que receberam probióticos apresentaram maior altura de vilosidade em duodeno (P=0,01). Concluiu-se que os leitões que receberam probióticos orais melhoraram a histo-morfologia intestinal e o ganho médio diário de peso, independentemente das linhas genéticas. As maiores vilosidades duodenais foram medidas em P2 e P3 (450,37 m e 435,62 m, respectivamente) em comparação com o grupo controle P1 (309,25 m; P = 0,01). Maior ganho de peso médio diário foi obtido em P2 e P3 (259,55 g e 250,50 g, respectivamente) em comparação com P1 (221,9 g; P = 0,02).(AU)

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