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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Acúmulo de solutos orgânicos e atividade enzimática em rosa de corte (Rosaceae) cultivada com produtos de ação fisiológica no Vale do Submédio São Francisco

Silva, Maria de Lourdes Neres daSantos, Mariana CorreiaBarbosa, Mayara Suzanne de MeloSabino, João Henrique FerreiraRibeiro, Hugo Leonardo CoelhoRamos, Anamaria Ribeiro PereiraSilva, Marcelle Almeida daBeckmann-Cavalcante, Márkilla Zunete

Objetivou-se, com este estudo, avaliar o acúmulo de carboidratos, proteína e prolina, bem como a atividade de enzimas antioxidantes superóxido dismutase e catalases em plantas de rosa de corte ‘Ambiance’ cultivadas sob aplicação de produtos de efeitos fisiológicos no Vale do Submédio São Francisco. O experimento foi realizado em telado com 50% de sombreamento. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições e seis tratamentos: T1) testemunha (água); T2) boscalida; T3) piraclostrobina; T4) boscalida + piraclostrobina (T2 + T3); T5) fluxapiroxade + piraclostrobina; T6) regulador vegetal IBA + GA3 + cinetina, aplicados a cada 15 dias durante todo o ciclo da cultura. Para a determinação do acúmulo de solutos e atividade enzimática foram realizadas 8 coletas de folhas a cada 48 horas. As mesmas foram imediatamente imersas em nitrogênio líquido e congeladas para análise posterior em laboratório. Os resultados demonstram que os produtos conjugados boscalida + piraclostrobina, fluxapiroxade + piraclostrobina e os reguladores vegetais foram aqueles com respostas mais consistentes ao longo do ciclo avaliado, propiciando maior acúmulo de solutos nas folhas das roseiras, como estratégia de ajustamento osmótico diante do estresse por temperatura elevada, especialmente quando se observa o acúmulo de prolina. Para a atividade enzimática, os reguladores vegetais apresentam resultados mais regulares quando comparados aos demais tratamentos, aumentando a atividade da SOD e da CAT. O acúmulo acentuado de solutos orgânicos junto com a elevada atividade enzimática, especialmente da CAT, indicam que as roseiras utilizam tais mecanismos como defesa diante das temperaturas elevadas da região.(AU)

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