Perfil bioquímico de éguas da raça Mangalarga Marchador durante o terço final da gestação, parto e lactação
Silva, Micheline Ozana daRibeiro Filho, José DantasDantas, Waleska de Melo FerreiraRibeiro, Bruna MariaErmita, Pedro Ancelmo NunesMonteiro, Lorena ChavesCosta, Caio MonteiroSilva, Glaucia Matos Marques daAlves, Samuel RodriguesAvanza, Marcel Ferreira BastosSantos, Paulo Vinicius de MoraisManso Filho, Hélio Cordeiro
Mudanças adaptativas no metabolismo podem ocorrer em condições fisiológicas específicas, sendo necessário o conhecimento dos constituintes bioquímicos que possam sofrer variações durante os sessenta dias antes do parto, até os primeiros sessenta dias de lactação. O presente estudo teve como objetivo identificar e avaliar o perfil bioquímico de éguas Mangalarga Marchador no terço final da gestação, parto e lactação. Para isso, foram utilizadas 48 éguas, que formaram um grupo em manutenção (GM), composto por éguas não prenhes e um grupo experimental, chamado de grupo de transição (GT), formado por éguas gestantes. As coletas de sangue foram realizadas nos seguintes tempos: GM foi avaliada em um único tempo (início de todas as coletas); GT foi avaliado em sete tempos [T-60, T-30, T-15 (dias antes do parto), T0 (primeiras seis horas após o parto), T15, T30, T60 (dias após o parto)]. Todos animais foram submetidos as análises bioquímicas, em que foram mensuradas as concentrações de cálcio total, sódio, potássio, cloreto, fósforo, magnésio, ácido úrico, creatinina e ureia. Os dois grupos diferiram significativamente (P 0,05) nas concentrações de cálcio total, magnésio, sódio, potássio, creatinina, ácido úrico e ureia. Variações entre tempos também foram observadas nesses componentes. Entretanto, cloreto e fósforo não diferiram entre GM e GT. Conclui-se que o terço final da gestação, parto e lactação exerce forte influência sobre os constituintes bioquímicos do sangue por meio de ajustes para manter a homeostase nas éguas.(AU)
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