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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Composição corporal e qualidade sensorial de truta-fário selvagem e cultivada (Salmo trutta) e de truta-arco-íris cultivada (Oncorhynchus mykiss)

Antão-Geraldes, Ana MariaHungulo, Sílvia Rafael2Pereira, EtelvinaTeixeira, AmílcarTeixeira, AlfredoRodrigues, Sandra

A composição corporal (teores de proteína, gordura total, cinzas, matéria seca e humidade) e os perfis de ácidos gordos da truta-fário (selvagem e proveniente de aquacultura) e da truta-arco-íris (cultivada) foram comparados. A truta-fário cultivada continha a maior quantidade de proteína bruta (18,39%), enquanto a truta arco-íris possuía teores mais elevados de lípidos (2,35%). Foram detectados 36 ácidos graxos, incluindo 16 ácidos graxos saturados (SFA), nove ácidos graxos monoinsaturados (MUFA) e 11 ácidos graxos poliinsaturados (PUFA). Os SFA mais abundantes foram o ácido palmítico e o ácido esteárico. No entanto, os ácidos graxos mais abundantes em todas as amostras de truta foram os MUFA e os PUFA. A grande abundância de ácido oleico existente nas amostras de truta-fário cultivada (35,46g/100g de ácidos graxos) faz com que os MUFA sejam os ácidos graxos mais abundantes nesta variedade de truta (42,43g/100g de ácidos graxos) Nas amostras de truta-fário selvagem e nas de truta arco-íris predominaram os PUFA (56,16 e 56,29g/100g de ácidos graxos, respetivamente), sendo o ácido linoleico o mais abundante na truta-arco-íris (47,17g/100g de ácidos graxos). Nas amostras truta-fário selvagem foram observadas quantidades significativamente mais elevadas de ácido docosahexaenóico, ácido α-linolênico, ácido acidoaraquidônico e ácido eicosapentaenóico. Todas as amostras foram igualmente bem aceitas por um painel de consumidores.(AU)

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