VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Classificação, métodos de fixação, complicações e desfecho das fraturas de fêmur em cães e gatos: 61 casos (2015-2016)

Libardoni, Renato do NascimentoCosta, Diego daMenezes, Felipe BarretosCavalli, Lucas GeraldoPedrotti, Luís FernandoKohlrausch, Patrícia ReginaMinto, Bruno WatanabeSilva, Marco Augusto Machado

O objetivo deste estudo foi avaliar, retrospectivamente, a frequência das fraturas de fêmur em cães e gatos, na rotina de um hospital escola, determinando a classificação, métodos de fixação, complicações e desfecho. No total, 61 animais, 50 (82,0%) cães e 11 (18,0%) gatos, apresentaram fraturas de fêmur submetidas a osteossíntese. Sessenta e duas fraturas de fêmur foram avaliadas neste estudo. As fraturas simples localizadas na epífise distal (n=25) foram as mais frequentes (P=0,0001). Para osteossíntese das fraturas proximais, foram utilizados pinos intramedulares em associação a cerclagem e banda de tensão. Nas fraturas diafisárias, foram utilizadas placas ósseas e parafusos, dois pinos intramedulares (isolados ou com cerclagem) e fixador externo Tie-In e, nas fraturas distais, pinos intramedulares de Rush modificados, pinos cruzados e fixador externo Tie-In. Comparando-se a frequência de complicações que necessitaram reintervenção após osteossíntese, entre as localizações das fraturas, independente da técnica empregada, houve uma diferença significativa (P=0,0253) entre as diafisárias (31,25%) e distais (7,14%). Conclui-se que as fraturas epifisárias distais foram as mais frequentes na rotina de um hospital escola e, quando tratadas com pinos intramedulares de Rush modificados ou pinos cruzados, apresentaram menor frequência de complicações para a consolidação.(AU)

Texto completo