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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Autenticação de carne moída brasileira através de uma reação em cadeia da polimerase multiplex

Laboratório de Higiene e Qualidade de Alimentos e Laboratório de Microbiologia, Faculdade de Medicina VeterináriaOliveira, Andrey Carlos do Sacramento dePedroso, Silvia Cristina da SilvaCardilli, Diogo JoséLaboratório de Bacteriologia, Centro de Desenvolvimento TecnológicoLeite, Fábio Pereira LeivasLaboratório de Higiene e Qualidade de Alimentos e Laboratório de Microbiologia, Faculdade de Medicina VeterináriaFerreira, Gabrielle Virgínia LopesLaboratório de Higiene e Qualidade de Alimentos e Laboratório de Microbiologia, Faculdade de Medicina VeterináriaSilva, Andréia Silva daLaboratório de Higiene e Qualidade de Alimentos e Laboratório de Microbiologia, Faculdade de Medicina VeterináriaRoos, Talita BandeiraLaboratório de Higiene e Qualidade de Alimentos e Laboratório de Microbiologia, Faculdade de Medicina VeterináriaMoraes, Carina Martins deLaboratório de Higiene e Qualidade de Alimentos e Laboratório de Microbiologia, Faculdade de Medicina VeterináriaSousa, Roberta SalesMonteiro, Roseli do Socorro Dias

RESUMO: O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia da PCR multiplex na detecção da adulteração por adição e/ou substituição de carne bubalina em carne moída bovina, comercialmente disponível. A fim de determinar o limite de detecção da técnica, carnes moídas bovinas fraudadas intencionalmente foram fabricadas em triplicata e, adicionalmente, concentrações conhecidas de DNA das espécies Bostaurus e Bubalusbubalis foram diluídos. Ao mesmo tempo, 91 amostras de carne moída comercializadas como sendo de origem bovina foram coletadas em diferentes comércios na região Norte do Brasil e a PCR multiplex proposta foi realizada. Os resultados demonstraram que o DNA bubalino foi detectado em 17,5% das amostras de carne moída coletadas. Concluiu-se que a PCR multiplex é uma técnica eficaz, capaz de detectar a incorporação de carne moída bubalina em percentagens que variaram de 10 a 100%, e a incorporação de carne bovina em percentagens que variaram de 0,1 a 100% em amostras de carne moída.

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