VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 01-06

Vacinas anti-leishmaniose visceral canina podem interferir no diagnóstico sorológico preconizado pelo Ministério da Saúde brasileiro?

Campos, Monique Paiva deLuca, Paula Mello DeRenzetti, Alinne Rangel dos SantosSouza, Sara Maria Marques deMendes Júnior, Artur Augusto VelhoBarros, Renata SimõesFigueiredo, Fabiano Borges

O objetivo deste trabalho foi avaliar a soroconversão em cães imunizados com as vacinas Leishmune® e Leish tec®, através do teste imunocromatográfico rápido DPP® (Dual Path Platform) (DPP LVC) e do ensaio imunoenzimático (EIE) durante um ano após o protocolo vacinal. Trata-se de um estudo onde 28 cães divididos em dois grupos foram imunizados cada um com uma vacina anti - LVC e acompanhados durante um ano através de avaliação clínica e exames laboratoriais. Foi possível acompanhar 22 (78.5%) cães. Nos exames dos tempos 1, 2 e 3 (respectivamente 30 dias, 6 messes e 1 ano após a vacinação) os resultados de todos os cães também foram negativos para LVC, exceto de um cão que recebeu a vacina Leish tec® e soroconverteu no DPP LVC no T2, após 6 meses a vacina. Os exames posteriores deste cão foram negativos. Os resultados do presente estudo demostraram que, em área não endêmica e mesmo em diferentes tempos de avaliação, cães vacinados contra LVC, independente da vacina utilizada, não foram capazes de soroconverter no protocolo utilizado pelo Ministério da Saúde brasileiro (DPP/EIE).(AU)

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