Anestesia e sedação de girinos da perereca geográfica Hypsiboas geographicus com óleos essenciais
Salbego, JoseâniaMaia, Janna Laely dos SantosToni, CândidaRodrigues, Amanda Sousa SilvaSousa, Elen Monique OliveiraSilva, Lenise Vargas Flores daMourão, Rosa Helena VerasBarata, Lauro Euclides SoaresHeinzmann, Berta MariaBaldisserotto, Bernardo
RESUMO: O objetivo deste estudo foi investigar as propriedades sedativas e anestésicas de óleos essenciais (OEs) em girinos da perereca Hypsiboas geographicus e determinar os tempos de indução à sedação e anestesia profunda, bem como o de recuperação. Os girinos foram expostos a um dos OEs de três espécies de plantas: Aniba rosaeodora (OEAR - 25, 50, 100 ou 200µL L-1), Lippia origanoides (OELO - 13, 25, 50, 100 ou 200µL L-1 ) ou Lippia alba quimiotipos citral (OEL-C - 25, 50, 100 ou 200µL L-1) ou linalol (OEL-L - 50, 75, 100 ou 200µL L-1) (n = 8 cada repetição). Girinos expostos a 25 e 50µL L-1 OEL-C e OEL-L, respectivamente, não foram anestesiados dentro de 30min (tempo máximo de observação) e aqueles expostos a 200µL L-1 OELO não recuperaram dentro de 30min. Os tempos de sedação, anestesia profunda e recuperação apesentaram uma relação concentração-resposta para todos os OEs testadas, exceto a recuperação com OELO. Os resultados permitem concluir que todos os OEs investigados podem ser usados para anestesiar os girinos de H. geographicus, mas o uso de OELO não deve ser superior a 100µL L-1.
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