VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1635-1641

Desenvolvimento e maturação do pulmão em fetos de Galea spixii e expressão de marcadores

Favaron, Phelipe OliveiraOliveira, Moacir Franco deBorghesi, JéssicaAnunciação, Adriana Raquel de AlmeidaMiglino, Maria Angelica

Buscou-se estudar o desenvolvimento do pulmão do preá ( Galea spixii ) com ênfase nas características macroscópicas, histológicas e imunohistoquimicas, bem como acompanhar a proliferação celular. Para tanto, foram utilizados 8 fetos, os quais, de acordo com o tamanho (crown-rump - CR), foram divididos em 3 grupos: Grupo I (33-35 dias), Grupo II (38-40 dias) e Grupo III (43-45 dias). Macroscopicamente, não houve diferenças quanto à morfologia do pulmão entre os grupos. Em relação à maturação pulmonar, no grupo I, observou-se o início da formação dos brônquios e bronquíolos, os quais estavam rodeados por grande quantidade de mesênquima e vasos sanguíneos de pequeno calibre, caracterizando o estágio pseudoglandular. Os indivíduos do Grupo II apresentaram maior quantidade de formações tubulares no parênquima pulmonar, assim como redução da quantidade de mesênquima, atingindo, dessa forma, a fase canalicular. No Grupo III, os pulmões apresentaram-se completamente formados, atingindo a fase alveolar. Nas análises de imunohistoquimica, os pulmões dos indivíduos dos Grupos I e II apresentaram marcação para Pcna, Oct-4 e VEGF. Por outro lado, não houve marcação no Grupo III. A anatomia do pulmão do preá se assemelha ao pulmão da cutia ( Dasyprocta sp.) quanto ao número de lobos e fissuras. No que se refere ao desenvolvimento pulmonar, o pulmão do preá apresentou maior similaridade com o pulmão de fetos humanos, visto que ambos, ao nascer, encontram-se na fase alveolar, contrário a outras espécies de roedores.(AU)

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