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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Lisina digestível para leitoas em fase de crescimento

Cipriano) Rocha, GabrielLopes Donzele, JuarezFlavia Miranda de Oliveira Donzele, RitaCarlos de Oliveira da) Silva, FranciscoFaculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia) Kiefer, CharlesAlebrante, Leandro)Veiga Rodrigues Paulino, PedroVergara Lopes) Serão, Nicola

Oitenta leitoas (24,2±1,52kg) com alto potencial genético para deposição de carne na carcaça foram distribuídas em experimento de blocos ao acaso para avaliar cinco níveis de lisina digestível (Ld) (9, 10, 11, 12 e 13g kg-1) durante a fase de crescimento (63 a 103 dias de idade). Os animais foram alojados em pares e alimentados à vontade. No início e ao final do período experimental, as leitoas foram pesadas e submetidas à análise de ultrassom para avaliação da área de olho de lombo (AOL) e espessura de toucinho (ET). Os níveis de Ld proporcionaram aumento linear (P 0,05) do ganho de peso diário (GPD) e, apesar dessa variação, não houve aumento no valor absoluto do GPD a partir do nível de 12g kg-1 de Ld. A conversão alimentar (CA) reduziu (P 0,01) de forma quadrática até o nível estimado de 11,9g kg-1 de Ld. A AOL das leitoas aumentou (P 0,05) de forma linear. No entanto, o modelo "Linear Response Plateau" foi o que melhor se ajustou aos dados, estimando em 12,5g kg-1 o nível a partir do qual ocorreu platô. Não foi verificada influência (P>0,05) dos níveis de Ld sobre o consumo de ração diário (CRD) e ET. Os níveis de 12,0 e 12,5g kg-1 de Ld na dieta, correspondentes, respectivamente, ao consumo de lisina digestível diário (CLdD), de 23,6 e 24,6g, proporcionam os melhores resultados de desempenho e área de olho de lombo de leitoas em fase de crescimento (63 aos 103 dias de idade).

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