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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Associação de imunoestimulante com anti-helmíntico no tratamento da verminose em ovinos

de Fátima Monteiro) Martins, MariaGarcia, Maurício)Caruso Chate, SabrinaAparecida Tavolari, FabríziaBertoni Cavalcanti Teixeira, RaffaellaRoberto Mertens Júnior, LuisMachado Silva, MarileneScheibel, MonikaJamli) Abel, Lúcia

Este estudo teve como objetivo verificar a eficiência do uso de imunoestimulante associado a anti-helmíntico no tratamento das helmintoses de ovinos. Os animais do grupo I (n=29) receberam o anti-helmíntico albendazole (11mg kg-1) em administração única e o imunoestimulante composto de Propionibacterium granulosum (16ug kg-1) e lipopolissacarídeo (LPS) de Escherichia coli (1,2ug kg-1) em duas doses com intervalo de 48 horas e os animais do grupo II (n=29) receberam o anti-helmíntico albendazole (11mg kg-1). Amostras foram colhidas semanalmente durante 28 dias para a realização da contagem total e diferencial de leucócitos, hematócrito e contagem de ovos por grama de fezes (OPG). Os animais que receberam imunoestimulante associado a anti-helmíntico apresentaram aumento significativo dos valores de eosinófilos e linfócitos (P 0,05) em relação aos animais que receberam somente anti-helmíntico. Na contagem de ovos por grama de fezes (OPG), não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (P>0,05). Com base nesses resultados, pode-se concluir que imunoestimulantes podem ser utilizados associados a anti-helmínticos como alternativa terapêutica no tratamento das helmintíases em ovinos, uma vez que promovem a ativação da resposta imune com participação de células e mediadores importantes para a eliminação de helmintos em ovinos.

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