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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Lisina digestível para suínos machos não castrados de alto potencial genético em fase de crescimento

Kiefer, CharlesLopes Donzele, JuarezFlávia Miranda de Oliveira, Rita

Este estudo foi realizado com o objetivo de determinar a exigência de lisina digestível para suínos machos não castrados de alto potencial genético em fase de crescimento. Foram utilizados 320 machos não castrados e 80 castrados, com peso inicial de 27,75±1,61kg, distribuídos em delineamento experimental em blocos ao acaso composto por cinco tratamentos (0,90; 1,00; 1,10 e 1,20% de lisina digestível para não castrados e 1,10% de lisina digestível para castrados), oito repetições, com 10 animais cada. O aumento da concentração de lisina na dieta aumentou de forma linear (P 0,05) o peso final, consumo de lisina diário, ganho em peso diário e consumo de lisina por quilograma de ganho em peso e reduziu a conversão alimentar dos machos não castrados. Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) o consumo de ração diário dos machos não castrados. Suínos castrados apresentaram maior (P 0,05) consumo diário de ração e pior (P 0,05) conversão alimentar em relação aos não castrados alimentados com as dietas contendo 1,00; 1,10 e 1,20% de lisina. Machos castrados apresentaram consumo de lisina diário superior (P 0,05) aos não castrados alimentados com a dieta contendo 0,90; 1,00 e 1,10% de lisina. Suínos castrados apresentaram menor (P 0,05) ganho de peso diário e peso final em relação aos não castrados consumindo a dieta contendo 1,20% de lisina. Foi observado maior (P 0,05) consumo de lisina por quilograma de ganho em peso dos machos castrados em relação aos não castrados. Recomenda-se o mínimo de 1,20% de lisina digestível na dieta de suínos machos não castrados de alto potencial genético em fase de crescimento.

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