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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Alimentação de suínos em terminação com dietas contendo ractopamina e extratos cítricos: desempenho e características de carcaça

Augusto Rigon Rossi, CarlosAlberto Lovatto, PauloGuarez Garcia, GersonRoberta Lenhen, CheilaValentim Porolnik, GlauberSperoni Ceron, MarcosDias Lovato, Gustavo

Um experimento avaliou a adição de ractopamina e extratos cítricos a dietas de suínos em terminação. Foram utilizados 108 suínos (54 machos e 54 fêmeas) em um delineamento de blocos completos ao acaso, sendo o sexo o fator de bloqueamento e nove os tratamentos: T1. controle (C) (0ppm de ractopamina e 0ppm de extratos cítricos), T2. C+10RAC (ractopamina, em ppm), T3. C+20RAC, T4. C+250EC (extratos cítricos, em ppm), T5. C+500EC, T6. C+250EC+10RAC, T7. C+250EC+20RAC, T8. C+500EC+10RAC e T9. C+500EC+20RAC. O peso vivo final (109,9±3,6kg), consumo de ração (2,6±0,2kgd-1), ganho de peso (1,0±0,1kgd-1), conversão alimentar (2,7±0,2), comprimento de carcaça (97,0±2,7cm), profundidade de músculo (56,1±5,6mm) e pH (5,9±0,3) não foram influenciados pelos tratamentos. Sobre o peso de carcaça, o efeito foi somente do tratamento com 20ppm de ractopamina em relação a 10ppm de ractopamina, sendo 5,7% superior. A espessura de toucinho do grupo controle foi 35% superior aos níveis de ractopamina, e a interação foi 500ppm de extratos cítricos e 10ppm de ractopamina. A carne magra do controle foi 5,3% inferior em relação aos níveis de ractopamina. A alimentação de suínos em terminação com dietas contendo ractopamina, extratos cítricos e suas interações não altera o desempenho, mas influencia algumas características de carcaça.

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