VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 148-155

Transplante autólogo de células mononucleares da medula óssea em úlcera de córnea experimental em cães

Tognoli, Guilherme KanciukaitisOlsson, Débora CristinaMartins, Danieli BroloSantos Júnior, Eduardo de BastosSalbego, Fabiano ZaniniOliveira, Graziela Kopinits deBraga, Fabrício de Vargas ArigonyRaiser, Alceu GasparDezengrini, RenataCruz, Fernando Silvério Ferreira daCastro, Márcio Botelho deRosa, Mariana CarvalhoCarregaro, Adriano BonfimPippi, Ney Luis

As células mononucleares (CM) da medula óssea (MO) despertam grande interesse nas pesquisas sobre regeneração tecidual. O limbo é a fonte de células-tronco (CT) para repor ceratócitos lesados e uma disfunção destas é denominada deficiência límbica. Essa condição é desenvolvida por diversas afecções, sendo que a queimadura por base é a mais comum. A fim de confirmar a presença das CM da MO transplantadas, a ocorrência de quimiotaxia destas e comparar histopatologicamente os grupos tratado e controle, utilizou-se um modelo experimental de úlcera de córnea associado ao autotransplante de CM. Para tanto, 16 cães machos ou fêmeas, sem raça definida, foram submetidos à úlcera experimental de córnea com papel filtro embebido em hidróxido de sódio (NaOH). Após as lesões, os animais foram submetidos a transplante subconjuntival de CM da MO, previamente marcadas com nanocristais. A avaliação pós-operatória foi realizada por imunofluorescência no sexto dia após o transplante e por histopatologia passados 15 dias do procedimento, quando foi possível notar que as CM fixaram-se na região lesionada, não sofreram quimiotaxia e, apesar de diminuírem a inflamação, não auxiliaram o processo de cicatrização corneana a curto prazo. Assim, sugerem-se estudos adicionais no transplante de CM da MO na cicatrização da córnea.(AU)

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