VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1209-1213

Silício e imidacloprid na colonização de plantas por Myzus persicae e no desenvolvimento vegetativo de batata inglesa

Gomes, Flávia BatistaMoraes, Jair CamposAssis, Gleice Aparecida

O pulgão Myzus persicae (Sulzer) é considerado praga-chave da cultura da batata inglesa, cuja produtividade depende do uso de inseticidas para o seu controle. Este trabalho foi conduzido para verificar o efeito do silício e do imidaclopride na colonização de plantas por M. persicae e seus possíveis reflexos positivos no desenvolvimento da batata inglesa. Foram testados cinco tratamentos, com sete repetições: 1- testemunha; 2- ácido silícico a 1 por cento; 3- imidacloprid na dosagem recomendada (252g ha-1); 4- ácido silícico a 1 por cento e imidacloprid na metade da dosagem recomendada (126g ha-1); e 5- imidaclopride na metade da dosagem recomendada (126g ha-1). Após 20 dias do plantio, as plantas (cv. Emeraude) foram infestadas com dez pulgões adultos. Avaliaram-se, após 20 dias da infestação, o número de ninfas e de adultos de pulgões, a altura, o diâmetro, o número de folhas e a fitomassa fresca e seca das plantas. As plantas tratadas com o inseticida foram pouco colonizadas pelos pulgões e aquelas tratadas com silício apresentaram menor infestação em relação à testemunha. Em relação à altura, ao diâmetro e à fitomassa, não houve diferença significativa entre os tratamentos, porém a testemunha apresentou menor número de folhas. Assim, o silício diminuiu a colonização da batata por M. persicae e o uso da metade da dosagem recomendada de imidacloprid (126g ha-1) foi igualmente eficiente para impedir a colonização, tornando a adubação silicatada mais uma tática a ser testada no manejo integrado de pragas da batateira.(AU)

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