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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Toxicidade de agrotóxicos utilizados na cultura do pessegueiro sobre o parasitóide de ovos Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983 (Hymenoptera: Trichogrammatidae)

Pinheiro Giolo, FabrizioDionei Grützmacher, AndersonGindri Manzoni, Cristianeda Roza Härter, WagnerVargas Castilhos, RodolfoMüller, Cristiane

A toxicidade de dezesseis formulações comerciais de agrotóxicos utilizados na cultura do pessegueiro foi avaliada em laboratório (temperatura 25±1oC, umidade relativa 70±10% e fotofase de 14 horas), expondo-se adultos do parasitóide Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) em contato com uma película seca dos produtos fitossanitários pulverizados sobre placas de vidro, mensurando-se posteriormente o número de ovos parasitados por fêmea. Reduções na capacidade de parasitismo em relação à testemunha (somente água) foram utilizadas para classificar os produtos em inócuo ( 30%), levemente nocivo (30-79%), moderadamente nocivo (80-99%) e nocivo (>99%). Os agrotóxicos (% da formulação comercial na calda) Captan 500 PM (0,240), Cobre Sandoz BR (0,240), Delan (0,125), Dodex 450 SC (0,175), Rovral SC (0,150) e Intrepid 240 SC (0,060) foram inócuos; Manzate 800 (0,200) foi levemente nocivo; Assist (2,000), Finale (1,000) e Roundup (original) (3,000) foram moderadamente nocivos; Kumulus DF (0,600), Hokko Cihexatim 500 (0,050), Vertimec 18 CE (0,080), Imidan 500 WP (0,200), Tiomet 400 CE (0,120) e Trebon 100 SC (0,150) foram nocivos a T. atopovirilia.

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