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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Síndrome ascítica em frangos de corte: uma revisão sobre a fisiologia, avaliação e perspectivas

Fernandes do Rosário, MillorAurélio Neves da Silva, MarcoAugusto Domingos Coelho, AntonioJosé Maria Savino, Vicente

Os programas de melhoramento genético de frangos de corte que buscam máxima velocidade de ganho de peso, alta eficiência alimentar, alta viabilidade, maior rendimento de carcaça e menor deposição de gordura podem desencadear algumas síndromes fisiológicas, dentre as quais destacam-se o estresse calórico, a morte súbita e a ascite. A ascite se enquadra no conceito das síndromes multifatoriais, uma vez que sua manifestação ocorre quando certos fatores genéticos e ambientais atuam em conjunto determinando o processo. As limitações anatômica e fisiológica da circulação sanguínea nos pulmões provocam a síndrome de hipertensão pulmonar (PHS); esta pode provocar grande acúmulo de fluido na cavidade abdominal, quadro este denominado de ascite. Ocorre redução da eficiência da circulação sangüínea, levando as aves à morte por hipóxia, predominantemente no período entre 30 e 40 dias de idade. Uma vez desencadeado o processo ascítico, a ave dificilmente é aproveitada no abate já que a mesma restringe o consumo de alimento, ganhando menos peso. Adicionalmente, a carcaça apresenta aumento do volume da cavidade abdominal e conseqüente congestão dos órgãos internos. A descrição da fisiologia, medidas de avaliação e perspectivas são apresentadas neste trabalho.

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