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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Desenvolvimento fenológico e agrônomico de três híbridos de milho em três épocas de semeadura

Leonardo Forsthofer, EvertonRegis Ferreira da Silva, PauloArgenta, GilberLuiz Strieder, MércioSuhre, EliasRambo, Lisandro

As variações nas condições ambientais determinadas pelas diferentes épocas de semeadura exercem grande influência sobre a cultura do milho. Objetivando avaliar a fenologia e o desenvolvimento de três híbridos de milho, em três épocas de semeadura, conduziu-se um experimento na estação de crescimento 2000/01, na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul. Avaliaram-se os híbridos simples Pioneer 32R21, de ciclo superprecoce, Dekalb 214, de ciclo precoce, e o híbrido duplo Agroceres 1051, de ciclo normal, em três épocas de semeadura: 22/08/2000 (cedo), 31/10/2000 (intermediária) e 25/01/2001 (tardia), sob condições naturais de precipitação pluvial. A duração dos subperíodos de desenvolvimento em todos os híbridos diminuiu com o atraso da semeadura. As diferenciações do pendão e da espiga ocorreram, respectivamente, nos estádios de 6 - 7 e 10 - 11 folhas completamente expandidas, independente do ciclo do híbrido e da época de semeadura. A taxa de emissão de folhas foi maior na semeadura de outubro e no híbrido de ciclo superprecoce. A área foliar por planta foi menor na semeadura mais tardia, aumentando com o incremento do ciclo do híbrido. O número de espiguetas por espiga, o rendimento de grãos e o peso do grão foram geralmente maiores na semeadura de outubro em relação aos das semeaduras de agosto e de janeiro.

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