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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Níveis de manejo na cultura do milho em dois ambientes contrastantes: análise técnico-econômica

Sangoi, LuisArgenta, GilberRegis Ferreira da Silva, PauloJosé Minetto, TarcisioBisotto, Valdir

As práticas culturais recomendadas para cada nível de manejo na cultura do milho visam associar máxima eficiência técnica e econômica nos diferentes ambientes. No entanto, não permitem uma avaliação comparativa entre os níveis de manejo e a análise de sua eficiência em ambientes contrastantes. O objetivo deste trabalho foi de avaliar o retorno técnico-econômico de cinco sistemas de manejo da cultura do milho, em dois ambientes distintos. Para isto, foram conduzidos dois experimentos: um no município de Eldorado do Sul, localizado na Depressão Central do Rio Grande do Sul; e outro no município de Lages, região do Planalto Sul de Santa Catarina, no ano agrícola de 2000/2001. Em cada local, testaram-se cinco sistemas de produção (S), equivalentes a diferentes níveis de manejo e expectativas de produtividade. S1, S2 e S3 representaram níveis de manejo para obtenção de baixo ( 3 t ha-1), médio (entre 3 e 6 t ha-1) e alto (> 6 t ha-1) teto de rendimento de grãos, respectivamente. S4 e S5 foram sistemas propostos objetivando potencializar o rendimento de grãos. Nos dois locais, o rendimento de grãos e a margem bruta por hectare aumentaram com a elevação do nível de manejo utilizado, variando de 3,0 a 15,0 t ha-1 e R$ 104,86 a R$ 724,77 em Eldorado do Sul, e de 3,2 a 15,9 t ha-1 e R$131,27 a R$1.093,25 em Lages. A cultura do milho apresentou maior retorno econômico em Lages do que em Eldorado do Sul, principalmente nos sistemas de manejo destinados a potencializar o rendimento de grãos.

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