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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Fontes protéicas sobre o desempenho de terneiros confinados

Fernando Vilani de Pelegrini, LuisCassol Pires, CleberRestle, João

O presente trabalho foi conduzido no período de 14 de julho a 06 de outubro de 1992, nas dependências do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria, com o objetivo de avaliar o efeito de duas fontes protéicas (grão de soja vs farelo de soja) sobre o desempenho de terneiros de corte em confinamento. O período experimental teve duração de 84 dias, subdivididos em quatro períodos de 21 dias. Foram utilizados 20 terneiros inteiros cruza Nelore x Charolês, com média de peso inicial de 160kg e média de idade de 7 meses, distribuídos em quatro piquetes com 800m² cada um. Os animais foram submetidos aos seguintes tratamentos: T1 - silagem de sorgo mais concentrado (farelo de soja + milho + mistura mineral), e T2 - silagem de sorgo mais concentrado (soja grão + milho + mistura mineral). O grão de soja foi utilizado in natura e triturado no momento do preparo da ração. As proporções de volumoso : concentrado utilizadas no experimento foram de: 75,04 : 24,96; 71,04 : 28,96; 67,53 : 32,47 e 62,72 : 37,28, no 1º, 2º, 3º e 4º períodos, respectivamente. As dietas foram isoprotéicas, contendo um teor médio de proteína bruta de 12,5% na matéria seca. Os resultados (média dos quatro períodos) para ganho de peso médio diário (kg/an/dia), consumo de matéria seca (kg/an/dia) e conversão alimentar para T1 foram de 1,114kg; 6,03kg e 5,55, respectivamente e, para T2, foram de: 0,975kg; 5,69kg 5,91, respectivamente. Os animais submetidos ao T1 apresentaram maior ganho de peso médio diário (P 0,05). Quando o consumo de matéria seca foi avaliado em kg/an/dia, a análise de variância demonstrou diferença significativa entre os tratamentos (P 0,05). No entanto, quando se avaliou o consumo de matéria seca por 100kg de peso vivo e por unidade de tamanho metabólico, não ocorreu diferença significativa entre os mesmos (P > 0,05). Quanto à conversão alimentar, não houve diferença significativa (P > 0,05) entre os tratamentos.

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