Ação antiparasitária de Ivermectina, Moxidectina e Piperazina contra Parascaris spp. em potros no sul do Rio Grande do Sul, Brasil
Lignon, Julia SomavillaPappen, Felipe GeraldoBöhm, Bianca ConradPinto, Diego Moscarelli
Parascaris spp. são os parasitas mais perigosos dos potros e estão relacionados ao baixo crescimento, perda de peso, cólicas e morte após impactação ou perfuração intestinal. A redução da eficácia dos antiparasitários tornou-se uma séria ameaça à saúde animal e há poucas perspectivas de surgimento de um novo anti-helmíntico para equinos. Portanto, objetivou-se avaliar a eficácia dos princípios ativos utilizados no controle de ascarídeos em potros crioulos, em uma propriedade localizada no sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram utilizados os resultados da técnica de Gordon e Whitlock de 12 amostras de fezes de potros, que foram coletadas na data da administração do antiparasitário e 14 dias após. A avaliação da eficácia dos princípios ativos foi realizada por meio do Teste de Redução de Contagem de Ovos nas Fezes (TRCOF). Todos os anti-helmínticos utilizados falharam contra Parascaris spp. e não devem ser usados para controlar as infecções desses helmintos na população estudada, além disso, há uma resistência generalizada dos ascarídeos contra as avermectinas. Os resultados também mostram que outras práticas de manejo devem ser implementadas na propriedade, na tentativa de reduzir as infecções por esses helmintos.
Texto completo