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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Como a idade do perfilho e a adubação nitrogenada modificam as características estruturais do capim-marandu diferido?

Carvalho, Angélica Nunes deAlves, Lucas CoelhoSantos, Manoel Eduardo RozalinoRocha, Gabriel de OliveiraRodrigues, Pedro Henrique MarçalCarvalho, Bruno Humberto Rezende

Este estudo avaliou as características estruturais de perfilhos, com diferentes idades, do capim-marandu (Urochloa brizantha cv. Marandu) diferido e adubado. Foram avaliadas duas doses de nitrogênio (baixa, 50 kg ha-1 e alta, 200 kg ha-1), três categorias de idades de perfilhos (jovem, <2 meses; maduro, 2 a 4 meses; e velho, > 4 meses;), além de dois períodos (início, 1 a 45 dias e fim, 46 a 90 dias) durante o diferimento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema de parcela sub-subdividida, com quatro repetições. De modo geral, o perfilho jovem apresentou melhor composição morfológica (40,0% de lâmina foliar viva, P=0,0074; 39,2% de colmo vivo, P=0,0208; e 20,8% de lâmina foliar morta, P=0,0155), enquanto que o perfilho velho teve pior morfologia (7,3% de lâmina foliar viva; 54,8% de colmo vivo; e 38,0% de lâmina foliar morta) ao término do período de diferimento. A percentagem de perfilho velho foi maior (P=0,0019) no fim (54,0%) do que no início (43,4%) do período de diferimento. No início do diferimento o dossel adubado com alta dose de N apresentou (P=0,0447) maior percentual de perfilho jovem (36,8%) do que aquele sob baixa dose de N (28,6%). No fim do período de diferimento, tanto a alta como a baixa dose de nitrogênio resultaram (P=0,0276) em valores similares de perfilho jovem no dossel diferido (24,3%, em média). A maior dose de N, parcelada antes do período de diferimento, aumenta o percentual de perfilho jovem durante a fase inicial do diferimento. O perfilho jovem tem melhores características estruturais do que os perfilhos maduros e velhos.(AU)

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