VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 835-844

Influência de sistemas de refrigeração sobre a qualidade do sêmen ovino criopreservado em palhetas

Lima, Ligia Freitas deMoura, PriscillaPassos, Pedro Ivo BragaLeal, Diogo RamosRumpf, RodolfoNeves, Jairo Pereira

Avaliaram-se diferentes sistemas de refrigeração do sêmen ovino, através da aferição e comparação das curvas obtidas e seus efeitos sobre a qualidade do sêmen criopreservado. Ao final da refrigeração, os parâmetros espermáticos motilidade, vigor, defeitos morfológicos, viabilidade e estado acrossomal foram analisados. Para a avaliação pós-descongelação mais dois testes foram acrescentados: avaliação da integridade de membrana plasmática (IMP) e teste de exaustão com quatro horas de incubação a +37ºC. A refrigeração foi realizada em refrigerador doméstico e num balcão horizontal. Para controlar a queda de temperatura desses equipamentos, colocaram-se as palhetas entre bolsas plásticas contendo água aquecida a +32ºC, constituindo quatro sistemas: RS (refrigerador sem bolsa), RC (refrigerador com bolsa), BS (balcão sem bolsa) e BC (balcão com bolsa), os quais resultaram em quatro taxas de refrigeração: -1,4ºC/min, -0,4ºC/min, -2,9ºC/ min e -0,45ºC/min, para RS, RC, BS e BC, respectivamente. Após a refrigeração, observou-se diferença na motilidade espermática (P<0,05), em que BS apresentou menor média. O sistema BS obteve a menor média de vivos íntegros e também a maior de mortos íntegros ao final da refrigeração, diferindo de RC e BC. Quanto aos defeitos morfológicos pós-refrigeração, BS apresentou maior média (P<0,05), ao passo que RC e BC apresentaram as menores médias. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos na descongelação e ao final do teste de exaustão. Concluiu-se que as diferentes taxas de refrigeração afetaram o sêmen no final da fase de refrigeração, mas não após a descongelação.(AU)

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