VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 382-387

Influência de três tipos de vias de fornecimento de dietas pós-operatórias na cicatrização de esofagotomia cervical em cães

Helena de Alcântara Barcellos, Heloísade Pádua Ferreira da Silva Filho, AntônioAfonso Beck, Carlos

Três vias de fornecimento de dietas pós-operatórias foram comparadas na cicatrização de esofagostomia cervical. Foram utilizados 15 cães, divididos em três grupos (GI, GII e GIII). No GI foi procedida à fluidoterapia durante 48 horas, alimento líquido durante mais 48 horas e pastoso por 72 horas (dieta tradicional), no GII o alimento foi fornecido por sonda faringogástrica, colocada por faringostomia, e no GIII por sonda gástrica, implantada por gastrostomia endoscópica percutânea. Para avaliar a cicatrização, foram realizados exame clínico diário e esofagoscopias semanais, durante seis semanas. À endoscopia perceberam-se algumas ocorrências indesejáveis que retardam a cicatrização da mucosa esofágica: edema entre os pontos na primeira endoscopia pós-operatória (GI) e ulcerações na mucosa esofágica pelo atrito da sonda faringogástrica sobre a cicatriz (GII). A alimentação por sonda gástrica resultou em menor tempo de cicatrização (1,40 ± 0,55 semanas, p 0,01), em comparação aos alimentados por sonda faringogástrica (4,25 ± 1,50 semanas). No GIII as características clínicas da cicatrização foram de melhor qualidade, provavelmente devido à ausência de movimentos de deglutição e de atrito do bolo alimentar sobre a ferida cirúrgica. Com base nos resultados, recomenda-se o uso de nutrição enteral por sonda gástrica colocada por gastrostomia endoscópica percutânea, durante os pr

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