VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 170-173

Morte embrionária precoce em éguas: aspectos clínicos e hormonais

Ozanam Papa, FredericoDenise Lopes, MariaAntonio Alvarenga, Marcode Meira, CezinandeCecília Rui Luvizotto, MariaLangoni, HélioFelix Ribeiro, ErleyEsteves Azedo, AntonioCarlos de Miranda Bomfim, Antonio

O presente estudo objetivou diagnosticar as causas da morte embrionária precoce em 128 éguas. Amostras de soro foram coletadas nos dias 4, 7, 10, 13, 16, 19, 21 e 30 após ovulação, para dosagens hormonais e mensurações do corpo lúteo. O diâmetro e as características da vesícula embrionária foram avaliados, através da ultra-sonografia, a partir do 12º dia pós-ovulação. Das 128 éguas estudadas, 17 (13.28%) apresentaram morte embrionária. O diâmetro do corpo lúteo, bem como as concentrações plasmáticas de progesterona, foi semelhante nos grupos que apresentaram morte embrionária e nos que mantiveram a gestação. Os níveis de estrogeno plasmático foram mais elevados no grupo das fêmeas que mantiveram a gestação. Os exames citológicos, microbiológicos e histopatológicos revelaram que a maioria das éguas com diagnóstico de morte embrionária eram portadoras de endometrites.

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