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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Diagnosis of histoplasmosis

Guimarães, Allan JeffersonNosanchuk, Joshua D.Zancopé-Oliveira, Rosely Maria

As micoses endêmicas podem ser um desafio com relação ao diagnóstico e a interpretação acurada dos dados laboratoriais é importante para garantir um tratamento mais apropriado para os pacientes. Embora o diagnóstico definitivo da histoplasmose (HP), uma das micoses endêmicas no mundo, seja determinado pelo exame direto com a observação de micro e macroconídeos do Histoplasma capsulatum (H. capsulatum), evidências sorológicas da infecção fúngica se torna importante uma vez que o isolamento dos agentes etiológicos é um procedimento demorado e com baixa sensibilidade. Uma variedade de imunoensaios tem sido usada para detectar anticorpos específicos contra o H. capsulatum. A técnica mais aplicada para a detecção de anticorpos é a imunodifusão, apresentando uma sensibilidade entre 70 a 100% e especificidade de dependendo da forma clínica. A fixação de complemento (CF), uma metodologia que foi extensivamente usada no passado, apresenta uma menor especificidade (60 to 90%). A detecção de antígenos fúngicos pelos imunoensaios é valiosa para indivíduos imunocomprometidos onde cada ensaio garante valores preditivos positivos variando de 96-98%. A maioria dos testes atual ainda utiliza antígenos complexos não-purificados obtidos de parede celular fúngica ou filtrados de cultura. Contudo, importância tem sido dada a imunoensaios clínicos utilizando antígenos altamente purificados e caracterizados, incluindo antígenos recombinantes. Neste manuscrito, nós revisamos as ferramentas atuais utilizadas no diagnóstico, como fixação de complemento e imunodifusão, sumarizando o desenvolvimento de novas tecnologias, reagentes e métodos, e discutiremos aqui os seus méritos relativos e desvantagens no imunodiagnóstico desta micose.

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