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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Species identification, slime production and oxacillin susceptibility in coagulase-negative staphylococci isolated from nosocomial specimens

E. Alcaráz, LucíaE. Satorres, SaraM. Lucero, RodolfoN. Puig de Centorbi, Olga

Noventa e duas amostras de Staphylococcus coagulase negativo (SCN), (45 amostras clínicas e 47 ambientais), coletadas em um hospital de San Luis, Argentina, durante o período de março a junho de 1999, foram identificadas até espécies, empregando-se os sistemas ID 32 Staph e API Staph (bioMérieux). A produção de "slime" foi investigada através de métodos quantitativo e qualitativo. A susceptibilidade à oxacilina foi determinada por métodos de difusão em discos (1 µg), diluição em ágar (0,125 a 4 mg/ml) e ágar screen (6 µg/ml). A presença do gene mecA foi pesquisada por PCR. As espécies de SCN de origem clínica mais comumente isoladas foram S. epidermidis, S.saprophyticus, S.hominis e S.haemolyticus. Observou-se uma freqüência similar na produção de "slime" nas amostras de origem clínica e ambiental (25/45 e 27/47, respectivamente), tendo havido concordância nos resultados obtidos pelos métodos quantitativo e qualitativo. O gene mecA foi observado em todas as cepas de S. epidermidis, S. haemolyticus e S. hominis que foram resistentes a oxacilina pelos métodos fenotípicos, mas não foi detectado em S. klossii, S. equorum, S. xylosus e S. capitis. O gene também não foi detectado em duas das seis amostras de S.saprophyticus, duas das três S. conhii subsp. urealyticum e duas das cinco S. conhii subsp. conhii, as quais resultaram resistentes à oxacilina segundo a CIM. Esse gene não foi encontrado nas cepas sensíveis à oxacilina. A maioria das amostras de SCN (ambientais e clínicas) que foram produtoras de slime foram resistentes à oxacilina, o que obriga a uma detecção precisa desses microorganismos e ao controle de sua disseminação em hospitais, particularmente entre pacientes imunocomprometidos.

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