Silício e bioestimulante a base de fitohormônios aplicados em mudas de eucalipto sob condições de estresse hídrico
Silva, L. F. S.Lima, A. P. L.Lima, S. F.Flach, L. C.Blini, L. P.Alves, V. C. D.Costa, G. S.Vendruscolo, E. P.
Resumo A expansão do eucalipto para novas áreas, com condições ambientais adversas, pode proporcionar riscos de intenso estresse hídrico no início do crescimento das mudas, necessitando de manejos ou insumos capazes de amenizar essa condição. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de silício e de bioestimulante em mudas de eucalipto sob condição de estresse hídrico. O experimento foi instalado em delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 2, testando cinco doses de dióxido de silício (SiO2 - 91%) incorporado ao substrato (0,0; 1,17; 2,33; 3,50 e 4,66 g L-1), na presença (20,0 mL L-1 de água) ou ausência do bioestimulante Stimulate®, com cinco repetições. O experimento foi instalado em sacos de polietileno de 6,0 L-1, com simulação de estresse hídrico e condução em área aberta. O uso combinado de silício e bioestimulante afetou o diâmetro do caule e a massa seca de raiz. A massa seca de folhas e altura total das mudas foram influenciadas apenas pela aplicação de silício. As doses de SiO2, associadas ou não ao bioestimulante, que proporcionaram maiores valores para os parâmetros altura total, diâmetro do caule, massa seca de folhas, caule e raiz, variaram de 2,90 a 3,83 g de SiO2 L-1. Tanto o aparecimento como a severidade dos sintomas de estresse hídrico foram alterados pela aplicação do silício, combinado ou não com bioestimulante. A aplicação isolada, tanto do bioestimulante como do silício, na dose de 4,66 g L-1, assim como o uso desta dose combinada com o bioestimulante, proporcionaram maior tempo e menor severidade dos sintomas de estresse.
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