Silicato de potássio na produtividade de Opuntia stricta Haw e na infestação por Diaspis echinocacti
Cartaxo, P. H. A.Souza-Junior, S. L.Santos, J. P. O.Oliveira-Filho, M. C.Silva, A. J.Santos, L. W. O.Oliveira, L. V. Q.Sousa, V. F. O.Silva, A. A. D.Silva, L. M. F.Batista, J. L.Malaquias, J. B.
Resumo A palma forrageira vem gradualmente adquirindo importância econômica, sendo uma alternativa em potencial para produtores do semiárido, pois pode ser usada para diversos fins tanto para humanos como animais. No entanto, seu cultivo é acometido por vários tipos de insetos-praga que afetam sua produção, em especial a cochonilha de escama. Dessa forma, objetivou-se testar a influência do silicato de potássio na produtividade de palma-forrageira e na infestação por Cochonilha de Escama. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em esquema fatorial com medida repetida no tempo de 4 x 4 +1, correspondente a quatro concentrações de silicato de potássio (0, 5, 9, 18, 28 ml L-1) e quatro épocas de aplicação (0, 90, 180, 270 dias) e um tratamento adicional testemunha (sem aplicação do silicato) com 4 blocos, contendo 5 plantas como unidade experimental. Aos 365 dias após o ínicio do experimento, as plantas da parcela experimental foram usadas para a realização das análises biométricas e de infestação. Foram levados em consideração variáveis morfoagronômicas da palma e também foi avaliado o nível de infestação da cochonilha da escama. Não houve diferença significativa entre as diferentes épocas de aplicação do produto. As aplicações de silicato de potássio beneficiaram as palmas-forrageiras, especialmente na concentração de 28 ml L−1, que proporcionou maior produtividade de matéria seca (84,78 t ha−1) e com menor infestação por cochonilha da escama (55,4%). Conclui-se que existem evidências que a aplicação de silicato de potássio induz resistência a cochonilha da escama com menor nível de infestação nos cladódios.
Texto completo